
Virada Cultural atrai
4 mi lhões de pessoas,
estima Prefeitura
SÃO PAULO - Como nas edições anteriores, os shows musicais foram os que atraíram o maior público na 5ª Virada Cultural de São Paulo, que terminou ontem, no início da noite, com apresentações de Maria Rita na Avenida São João e Beto Guedes no Teatro Municipal. A maratona, que também teve peças de teatro, filmes de terror, dança, malabarismo e manifestações de artistas plásticos, atraiu cerca de 4 milhões de pessoas, segundo estimativas da Prefeitura, novo recorde do evento. Dentre as mais de 800 atrações, merecem destaque as dos ídolos populares do palco no Largo do Arouche, a maratona em homenagem a Raul Seixas na Praça da Luz e os shows da Avenida São João. Se bem que cada palco teve seus bons momentos no horário nobre de sábado e na tarde de domingo, sempre acompanhados por multidões. Como se previa, choveu calcinha no show de Wando, que cantou acompanhado apenas de seu guitarrista e som de play-back. Em seguida, quem reinou no Largo do Arouche foi Reginaldo Rossi. Afetação e bom humor teve o show de Edy Star, no palco Toca Raul. O bolerão Sessão das Dez foi o ponto alto. O show do Instituto tocando Tim Maia Racional foi o melhor da noite no palco da São João. O Camisa de Vênus sonoramente reformulado (com Luiz Carlini da guitarra) atraiu uma molecada que usava fraldas quando o grupo baiano fez sucesso com pedradas como Silvia e Não Matei Joana D?Arc. Mesmo desfalcados de Moraes Moreira, os Novos Baianos proporcionaram à multidão que lotou a São João ontem à tarde um momento de rara felicidade. Em boa forma vocal, Baby (ex-Consuelo) e Paulinho Boca de Cantor recriaram com brilho as melhores canções de seu álbum mais incensado, Acabou Chorare, de 1972, como A Menina Dança, Mistério do Planeta e Besta É Tu. O ponto alto foi quando o grupo cantou as clássicas Preta, Pretinha e Sampa (Caetano Veloso). De vestido de paetê frente única e sandália de prata, Maria Rita fez um show sensual e animado. Com muito samba no pé, dançou o tempo todo e foi muito simpática com o público. Jogou charme e até mesmo flertou com a plateia. Entre uma música e outra, na hora dos aplausos chegou a pedir mais e mais palmas, levantando os braços para cima. No que foi calorosamente atendida. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.

Após shows da Virada Cultural,
ruas de SP são tomadas por lixo
Pelos cálculos da Prefeitura, 4 milhões de pessoas foram à festa. Entulho pode ser visto em vários pontos da capital paulista.
Além de artistas, apresentações e performances, quem foi à Virada Cultural também teve de ver algo que está muito longe de um bom espetáculo: o lixo espalhado pelas ruas de São Paulo. Pelos cálculos do prefeito Gilberto Kassab, a festa deste ano foi prestigiada por 4 milhões de pessoas. Ainda não se sabe quanto de entulho ficou espalhado pelas ruas da capital.

No palco da Avenida São João, a cantora Baby do Brasil e o guitarrista Pepeu Gomes promoviam o encontro histórico do grupo Novos Baianos. A poucos metros dali, em um boteco na esquina da Rua Conselheiro Nébias, o que chamava a atenção era a televisão ligada na disputa entre Corinthians e Santos. O barulho do show não tirou a concentração do casal de torcedores Cristhine Ludewig, 19, e Vinicius Cândido Gennari, de 20, devidamente uniformizado com a camiseta do Timão.
“Fomos expulsos do outro bar”, conta a estudante, que virou torcedora em apoio ao marido. “O dono desligou a televisão e a gente correu pra cá.”
“Até tentamos comprar ingresso para o jogo, mas a Fiel foi mais rápida. Moramos
“Vim para ver os shows da Virada Cultural, mas agora tudo o que importa é ver o jogo", comentou, sem desgrugar os olhos da tela.
MUITO MANEIRO A VIRADA CULTURAL !!! É UMA PENA QUE AQUI NO RIO NÃO TENHA....SNIF SNIF...MAS, DE QUALQUER FORMA ADOREI FICAR POR DENTRO DOS ACONTECIMENTOS, BJOS LALA
ResponderExcluir